quinta-feira, 28 de maio de 2009

De limonadas a pedras conheço a misericórdia de "Deus"!!!


Conheci certa vez um homem acometido por uma doença que o impossibilitava de engolir qualquer tipo de alimento, nem mesmo líquidos, ele se alimentava apenas por sonda...certa vez me disseram que esse homem no passado havia sido muito mal para os sete filhos que possuía, chegando ao ponto de esconder comida deles até mesmo de uma das filhas no seu período de gestação...esse homem ficou muito velho e doente e foi parar em uma casa de cuidava de pessoas pobres, moradores de rua, isso porque ninguém na família o queria mais, apenas uma das filhas ia visita-lo e era justamente aquela para qual ele mais causou mal...ao me contarem a historia desse homem me disseram que toda a doença dele era um meio de "Deus" fazer ele pagar todo mal que fizera aos filhos e assim se purificar-se para entrar no céu...eu não pude acreditar nisso, "Deus" tem os seus meio ordinários de salvação (os Sacramentos deixados por ele na Sta Igreja) e extraordinários de salvação...quando nos deparamos com uma pessoa como esse homem que conheci eu vejo ali sim a Misericórdia de "Deus", pois através do sofrimento desse homem muitos na verdade encontraram a salvação...falo de mim mesmo, que ao olha-lo eu tive a capacidade de amar alguém que eu não conhecia e conhecer através dele a verdadeira caridade...A vida é assim ela nós dá essas provas de existência e persistência...sabe aquela velha historia do limão...quando a vida te der um limão faça uma limonada!!! Pois o mesmo vale paras as pedras...quando alguém te mandar pedras, não as devolva, ao contrario, recolha-as, guarde-as e com elas construa uma morada, pois quando vier a tempestade você terá onde se abrigar e aquele que te lançou as pedras não terá onde se abrigar...por quê??? Porque esse gastou seu tempo atirando as pedras que tinha nos outros...

sábado, 23 de maio de 2009


terminei de ler recentemente o romance "a casa das sete mulheres" de Letícia Wierzchowski, percorri suas mais de quinhetas paginas com um olhar apurado sobre a vidas daquelas mulheres; marcadas pela guerra, marcadas pelos seus amores, sonhos, duvidas, medos, perdas e pela espera...alias o que mais me chamou atenção foi relamente a força da espera existente em cada uma delas...a epera que traz incertezas e vontades de se ver o novo..eu por exemplo espero por muita coisa nova...expectativas nascem da espera...

todas as manhãs, bem cedo sou acordado pelo barulho do escapamento do carro velho da vizinha, ali está um exemplo de espera, pois ela espera pacientemente que o motor de seu corcel velhinho esquente para que ela saia de casa para sua vida de professora...

esperar exige paciência, como a que tenho que ter com a moça do caixa da padaria na hora de buscar o pão...ela ali sozinha, tendo que sorrir pra um monte de gente apressada...

eu não gosto muito de esperar, está aí uma coisa que eu não nasci pra fazer, esperar...

mais a vida tem me exigido isso, não em um tom de crueldade, mais em sentido de pedagogia...eu preciso ser paciente e esperar por coisas simples, pequenas, por que o quê a vida mais tem me exigido ultimamente e esperar pela maior de todas as coisas...a vontade de "Deus"!!!

isso é dose, dureza, por que não sei o que Ele mesmo espera de mim...

talvez "Deus" espere de mim só um pouquinho..pois pode ser Ele a me ensinar a esperar e ter paciência...quando o motor do carro não pega, quando atendente da padaria não é rapida...quando eu mesmo não sei esperar o meu proprio tempo...

ah simmm!!! quanto as mulheres do romance, elas continuam lá nas suas mais de quinhetas paginas, esperando...esperando...esperando e vivendo...